Dica de blog: Janela do Conto

Gente, o post de hoje é uma indicação pra quem curte contos.
É o blog Janela do Conto, mantido pelo escritor Durval Augusto Jr. Todo mês, ele posta, no mínimo, um novo conto. São histórias divertidas, emocionantes, com suspense, com amor... Enfim, tem pra todos os gostos!
Acompanhem o Durval também pelo Facebook. De lá vocês vão saber quando ele postar algo novo, ok?

Taí a dica! Leiam os contos e não deixem de comentar!

Um beijo,

Meninas Leitoras

PRECISO ler "O Substituto"

Oi, gente! Primeiro post da lista de desejos! Uhul! :D

Outro dia, dando uma olhada na página principal do face, vi uma atualização de uma das páginas que sigo com a foto a seguir:




Na hora, pensei: QUERO LER. Nem tinha lido sinopse, nem sabia do que se tratava. Cliquei no link que tinha no post pra ver o livro no site do Submarino, mas minha internet deu pau e não voltou mais. Isso foi semana passada. Só hoje lembrei da foto, do livro e, incrivelmente, do título.

Prometi não comprar mais livros em 2012. Mas o primeiro que vou comprar em 2013 será O Substituto.

Pra quem quiser ler a sinopse e comprar:

Bom, esse post faz parte da lista de desejos. Então, quem quiser me fazer uma surpresa e me dar o livro antes que eu compre, pode ficar à vontade! hehehehe

Um beijo, 

da Menina Leitora, Thaís Mannoni


Suspense, terror e encanto em “Marina”, do contador de histórias Carlos Ruiz Zafón



Ansiei por tocar as páginas de Marina desde que vi a imagem da capa: uma menina e um portão em preto e branco, na bruma do que imaginei ser uma manhã. Até esse dia, numa livraria de Belo Horizonte, jamais havia sequer ouvido falar de Carlos Ruiz Zafón ou dos livros que ele escreve.

Engraçado é que no dia não comprei o volume, fui reencontrá-lo depois, no criado-mudo da minha cunhada e de lá, aí sim, ele foi parar em minhas mãos, com sua história ao alcance dos meus olhos: peguei-o emprestado assim que tive a chance.

Apesar de este texto ser uma espécie de resenha, não descreverei pra você, caro(a) leitor(a), a história do livro; não darei sinopse, nem farei resumo, direi muito antes que Marina é o título e é uma personagem apaixonante, que Óscar Drai é um jovem aventureiro, esperto e igualmente encantador. Que a Barcelona na qual a história se passa me apaixonou sem eu nunca ter passeado fisicamente por lá. Que conhecer cenários e “ver” paisagens pelas linhas de Zafón é absolutamente irresistível.

"Bela Maldade", de Rebecca James

Capa do livro

Depois de passar por um trauma e perder sua irmã mais nova, ela se muda para outra cidade a fim de tentar esquecer o passado. Seu intuito era ficar anônima na nova escola, não chamar muita atenção. Katherine não queria contar sua história, portanto, era preciso não fazer amigos, nem ficar próxima de ninguém, já bastavam os amigos que sabem o que aconteceu. Ela não esperava receber tanta atenção de uma colega de escola e se deixou levar pela "amizade" de Alice. Alice era uma menina alto-astral e não tinha limites quando queria algo. Seu jeito descontraído e atirado encantou Katherine e as duas se tornaram grandes amigas. Katherine aos poucos conhece a verdadeira Alice por trás de sorrisos e gestos amigos. Ela não é tão confiável quanto Katherine pensava.

Uma história para adolescentes que se revela muito bem-construída e instigante. Leitura rápida que conquista já no início, a história de Katherine é linda e apaixonante.

O desenrolar dos fatos é surpreendente, com toques de amor e esperança.

Eu me encantei pela história e recomendo a todos a leitura. Indico a todos que chegam pedindo um livro emprestado quando sei que gostam de um romance gostosinho.

Para comprar:

Um beijo, 

da Menina Leitora, Pauliane Coelho

"A Trilogia do Mago Negro: O Clã dos Magos", de Trudi Canavan

Capa do primeiro livro da trilogia


Assim que vi, pela primeira vez, O clã dos magos, minha curiosidade ficou atiçada, mas o preço do livro me desanimou um pouco. Qual foi minha surpresa ao entrar em uma livraria há um tempo e dar de cara com ele em promoção! Não pensei duas vezes e comprei. Não preciso dizer que comecei a lê-lo quase instantaneamente e, quase instantaneamente, fui desanimando, página por página.
Não que o livro seja ruim, tem seus pontos positivos, só que mal executados. A história tem certo apelo: uma menina pobre que, de repente, se descobre uma maga poderosa e que começa a ser perseguida pelo clã – de magos - que sempre oprimiu seu povo, até ela descobrir a dimensão de seus poderes e ter de se juntar a esse grupo para proteger a si mesma e a todos que ela ama. Mas é nesse apelo que a obra se perde. 

Realidades monstruosas me atraem... ou mais ou menos isso.

Foto da cena do primeiro crime do Monstro de Florença, 1974

"O Monstro de Florença" é exatamente o tipo de história que tem me atraído nos últimos tempos: história real, com suspense, personagens verdadeiros e um cenário que dá vontade de conhecer.

Douglas Preston é um escritor americano que, após levar sua família para morar em uma pequena villa em Florença, na Itália, descobre que aquelas colinas haviam sido, durante anos, palco de crimes pavorosos que, até hoje, não foram solucionados.

Sim, por se tratar de uma história real, não tem problema a gente saber, logo no início, que o assassino nunca foi encontrado. O bom da história é acompanhar as investigações que ocorreram, tanto à época dos crimes, quanto depois, quando Douglas conheceu o jornalista Mario Spezi, e os dois recomeçam a investigar, dessa vez, por conta própria.

"Frankenstein ou o Prometeu moderno" de Mary Shelley



Imagem de Frankenstein imortalizada em filme homônimo, de 1931

Frankenstein é um daqueles monstros, assim com Drácula, que habitam o panteão de monstros modernos do Ocidente e que, embora pouca gente, de fato, conheça sua origem, praticamente todos conhecem sua figura.

Pode-se imaginar, então, minha surpresa ao me deparar com a fonte do mito. Aquela imagem doce e inocente, muitas vezes romantizada pelo cinema, teatro, quadrinhos e tantas outras obras para as quais a literatura possa ser adaptada, foi sendo modificada na minha frente, página por página, por um monstro atormentado por sua aparência e pela rejeição do seu criador e das pessoas das quais tenta se aproximar. Rejeição essa que transforma uma criatura inocente em um monstro vingativo que busca incessantemente respostas que justifiquem sua condição.

Essa nova faceta “Frankensteiniana” acaba por justificar a longevidade da obra, que foi criada por Shelley em um dia de chuva, para entreter os amigos e que, a princípio, tinha um complemento no nome de “O Prometeu moderno”. Atualmente suprimido por muitas editoras, o subtítulo faz ótima alusão ao mito grego do titã que entrega o fogo para a humanidade e que, por tal ato, é atormentado pela eternidade, metáfora maior para a situação do jovem cientista criador do monstro impossível.
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